cordel de fogo encantado musical de verão
traço um cordel de fogo encantado em forma de sol, mas fechado.
lá dentro prendo todos os raiozinhos dourados que dele se tentam escapar.
Toda a luz incendiante deste verão.
aquela fúria que queimou o seu correr.
Tudo.
Todos os momentos, todas as notas perdidas de segundos, todos os graus soltos de temperatura, todas as gotas de suor, todos os salpicos gelados de mar, todos os cantinhos de céu a reflectirem-se na sua espuma, no dourado desfeito de areal, na Praia do Castelo, em Sines, na avenida para beira-mar, à sombra do lago, em S.Torpes ou em Porto Covo, com vista para a Ilha do Pessegueiro. A mesma que imagino ao longe no pôr-do-sol entre as curvas de castanho e verde palha, perdidas na teia da cidade de Bragança que avisto do topo desse castelo,agora do Norte. A mesma desbotada nas luzes amarelas, agora da noite com cheiro a tequila, sal e limão.Daquela lua pendurada a tilintar no tecto da nossa tenda.
Sim vou prender todos esses segundos preciosos, esses lugares, esses rostos,os risos,os gritos, os giros, os brindes, os abraços de desespero,dessa alegria histérica de viver. e as ligações. as ligações que os tecem nessa massas fumegante esbranquiçada daquele sentimento sem nome, o tal tocar cá dentro..
E à Música. Toda a música desses momentos. Toda a música nesses momentos. Nos palcos daquele outro castelo,daquela outra praia ou de um parque de relva fresca e jactos brilhantes de água e fogo. Nos cafés, nas pistas, naquelas viagens de carro, de ir e regressar. A Música. O Sentir.A minha Liberdade; as suas asas.
A única que me faz sentir num instante o sabor indolor da perfeita entropia.
[espero o próximo verão enquanto este ainda não terminou]
lá dentro prendo todos os raiozinhos dourados que dele se tentam escapar.
Toda a luz incendiante deste verão.
aquela fúria que queimou o seu correr.
Tudo.
Todos os momentos, todas as notas perdidas de segundos, todos os graus soltos de temperatura, todas as gotas de suor, todos os salpicos gelados de mar, todos os cantinhos de céu a reflectirem-se na sua espuma, no dourado desfeito de areal, na Praia do Castelo, em Sines, na avenida para beira-mar, à sombra do lago, em S.Torpes ou em Porto Covo, com vista para a Ilha do Pessegueiro. A mesma que imagino ao longe no pôr-do-sol entre as curvas de castanho e verde palha, perdidas na teia da cidade de Bragança que avisto do topo desse castelo,agora do Norte. A mesma desbotada nas luzes amarelas, agora da noite com cheiro a tequila, sal e limão.Daquela lua pendurada a tilintar no tecto da nossa tenda.
Sim vou prender todos esses segundos preciosos, esses lugares, esses rostos,os risos,os gritos, os giros, os brindes, os abraços de desespero,dessa alegria histérica de viver. e as ligações. as ligações que os tecem nessa massas fumegante esbranquiçada daquele sentimento sem nome, o tal tocar cá dentro..
E à Música. Toda a música desses momentos. Toda a música nesses momentos. Nos palcos daquele outro castelo,daquela outra praia ou de um parque de relva fresca e jactos brilhantes de água e fogo. Nos cafés, nas pistas, naquelas viagens de carro, de ir e regressar. A Música. O Sentir.A minha Liberdade; as suas asas.
A única que me faz sentir num instante o sabor indolor da perfeita entropia.
[espero o próximo verão enquanto este ainda não terminou]